Popularmente, ficou conhecido como andropausa o situação em que homem diminui a produção fisiológica de testosterona e a partir disso passa a apresentar sintomas característicos desta condição. Mas isso realmente ocorre com todos os homens? Pode ocorre sim, existe um nome correto para esta fase da vida, mas não se preocupe, diferentemente das mulheres, não é uma condição que ocorrerá com todos os homens.
Hoje, abordaremos este tema super interessante e também posteriormente conversaremos sobre distúrbios do libido e ejaculação de forma rápida.
DISTURBIO ANDROGENICO DO ENVELHECIMENTO MASCULINO, ALTERAÇÕES DE LIBIDO E EJACULAÇÃO
A diminuição de libido é a deficiência ou, até mesmo, a ausência recorrente ou persistente de desejo para atividade sexual e causa acentuado sofrimento e dificuldades interpessoais. A principal causa é o chamado distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM), outras causas são depressão, medicamentos e uso de drogas ilícitas.
DAEM O QUE É?
É uma síndrome bioquímica associada ao envelhecimento caracterizada pela deficiência dos níveis androgênicos e resultando em alterações na qualidade de vida e afetar múltiplos órgãos.
QUAIS OS SINTOMAS?
- Diminuição da libido
- Ereções matinais menos frequentes
- Disfunção erétil
- Diminuição da massa magra e força muscular
- Aumento de gordura abdominal e visceral
- Diminuição da necessidade óssea (osteoporose)
- Alterações cognitivas e de humor / irritabilidade / pensamentos depressivos
- Ondas de calor
- Fadiga / perda de vitalidade
- Anemia
COMO É FEITO O DIAGNÓTICO?
São realizadas dosagens de testosterona em duas amostras distintas, pela manhã e é necessário a coexistência de sinais e sintomas descritos acima.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?
O pilar do tratamento é a mudança do estilo vida, com uma alimentação saudável, consumo adequado de agua e realização de atividade física regular, objetivando o envelhecimento saudável. O tratamento medicamento com reposição exógena de testosterona (que pode ser por diversas vias) depende dos exames prévios do paciente e suas comorbidades. Avaliação prostática deve ser sempre realizada previamente ao início da reposição de testosterona.
O paciente deve compreender também que o tratamento requer monitoramento médico e acompanhamento periódico.
As principais contraindicações para o início de tratamento são: acidente vascular cerebral ou infarto agudo do miocárdio em menos de 6 meses, insuficiência cardíaca congestiva descompensada, câncer de mama e câncer de próstata. Os efeitos colaterais advindos da reposição de testosterona envolvem aumento de hematócrito, infertilidade, hepatotoxicidade, ginecomastia.
Para uma conversa mais ampla e para tirar todas suas dúvidas, agende uma consulta com um de nossos urologistas da equipe. Ficaremos muito gratos em poder ajuda-los.
Dra Mayra Tuboi Lamonica CRM 155798/ RQE 68809
Dr Felipe Azenha Lamonica CRM 170695 / RQE 86444
Dr José Roberto Gonçalves Filho CRM 145567 / RQE 73013
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