IMPORTANCIA DO DIAGNOSTICO:
Segundo a OMS a função sexual é um dos alicerces da qualidade de vida do ser humano. Na assistência global a saúde do homem visamos estudar a fisiologia do mecanismo de ereção, fisiopatologia dos distúrbios relacionados a ela e a melhor forma de tratamento, caso a caso, de forma individualizada
Para isso, precisamos entender sobre a sexualidade num contexto cultural, religioso, social, hábitos de vida e, principalmente, o relacionamento com os parceiros.
É uma condição mais frequente com o envelhecimento, com a maioria dos casos após os 40 anos de idade.
COMO A EREÇÃO OCORRE?
O mecanismo de ereção é complexo e envolve diversos setores do sistema neurológico (cérebro, raízes sacrais, nervos periféricos) que atuam no sistema cardiovascular (artérias e veias) que objetivam a vasodilatação das artérias penianas, enchimento dos corpos cavernosos, compressão das veias penianas e consequentemente ereção peniana com rigidez.
Estes mecanismos envolvem a produção de óxido nítrico, prostaglandinas e a ativação das vias de GTP e ATP em GMPc e AMPc, respectivamente, e um terceiro mecanismo envolve a degradação do GMPc em 5GMP a partir da 5-fosfodiesterase.
QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PARA DISFUNÇÃO ERETIL?
Como explicado acima, a ereção depende da atuação do sistema circulatório saudável, então, os mesmos fatores de risco para doenças cardiovasculares serão fatores de risco para disfunção erétil:
- Sedentarismo
- Obesidade
- Tabagismo
- Altos níveis de colesterol
- Síndrome metabólica
- Diabetes e neuropatia diabética
Outros fatores são os psicogênicos (ansiedade, identidade sexual, depressão, aversão sexual), cansaço, pouco tempo reservado ao sexo, relacionamento deteriorado, falta de atenção da parceira (o), falta de entendimento ou erotização.
Fatores menos comuns: uso de drogas e fármacos, neuropatia alcoólica, acidente vascular cerebral, doença de Parkinson, doenças degenerativas, doenças endócrinas, doenças consumptivas, cirurgia pélvicas.
COMO É O TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO ERETIL?
O tratamento é multidisciplinar, já que se trata de uma condição dependente de diversos fatores. A mudança do estilo de vida é essencial, tanto para um envelhecimento saudável, quanto para prevenir doenças graves, principalmente cardiovasculares.
Avaliação cardiológica é imprescindível, assim como psicoterapia. Uso de reposição hormonal em pacientes com alterações de testosterona por DAEM pode ser uma medida a ser tomada.
As medicações de primeira linha para disfunção erétil são os inibidores da 5-fosfodiesterase (sildenafila, tadalafila, lodenafinla, vardenafila). As contraindicações ao seu uso são: uso de vasodilatadores coronarianos que doam oxido nítrico (nitroglicerina), IAM ou AVC há menos de 12 meses.
Outras medicações usadas como segunda linha são as injetáveis (prostaglandinas, papaverina, fentolamina) e como última alternativa, como terceira linha de tratamento, o cirúrgico.
Para uma conversa mais ampla e para tirar todas suas dúvidas, agende uma consulta com um de nossos urologistas da equipe. Ficaremos muito gratos em poder ajuda-los.
Dra Mayra Tuboi Lamonica CRM 155798/ RQE 68809
Dr Felipe Azenha Lamonica CRM 170695 / RQE 86444
Dr José Roberto Gonçalves Filho CRM 145567 / RQE 73013
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